Transcrição – Áudio – 2016-1
Agora que você já fez a tarefa anterior, pode ouvir novamente o material e acompanhar com a transcrição abaixo. Aproveite para prestar atenção na pronúncia e escrita das palavras e adicionar novas palavras à sua lista de vocabulário.
Transcrição
Alunos do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ), na capital fluminense, desenvolveram dois protótipos para facilitar a acessibilidade de pessoas com deficiência.
O Tecnoboné ajuda no desvio de obstáculos não identificados com o uso da bengala. Já a cadeira de rodas acionada por comando de voz possibilita o deslocamento autônomo.
Uma das idealizadoras do boné, Juliete de Freitas, do 6º ano, explicou que a ideia surgiu de uma reportagem televisiva sobre as dificuldades de deficientes visuais ao se locomoverem na rua.
Problemas que deficientes visuais passavam no dia-a-dia com relação a orelhão, placa de sinalização e tal, aí daí que a gente tirou essa ideia, de criar algum, alguma coisa que pudesse assim facilitar e minimizar os problemas que os deficientes visuais sofrem no dia-a-dia.
A estudante explicou que o protótipo consiste em quatro sensores no boné para identificar os obstáculos e o motor acoplado em um cinto que vibra e indica a direção dos objetos identificados.
A aluna Raiane Borges, de 19 anos, também do 6º ano, foi uma das criadoras da cadeira de rodas em parceria com mais dois colegas de turma. Ela explicou que a maior dificuldade foi encontrar os equipamentos utilizados no protótipo.
A gente utilizou é, é materiais comprados, a maioria dos materiais foram reutilizados, como por exemplo, a mobilete. A gente pegou um modelo antigo pra fazer a adaptação. Essa foi uma das dificuldades.
Os dispositivos são acionados por meio dos comandos para, frente e volta. Ambos os protótipos foram desenvolvidos com o apoio do projeto Turing, atividade de extensão criada em 2012. O Professor de Informática do CEFET/RJ e representante do projeto no campus Maria da Graça, o professor Carlos Eduardo Pantoja explicou que o projeto estimula criações com caráter social.
Ele tem o cunho primeiro de divulgação da ciência e tecnologia, estimular os alunos a participar de feiras e congressos e um cunho social, de auxiliar a comunidade como um todo. A ideia é que se possa, em algum momento, que estes protótipos estejam auxiliando alguém efetivamente, mas sem fins lucrativos.
Pantoja enfatizou que alguns equipamentos são comprados com o dinheiro dos próprios professores e alunos, já que não há financiamento para as criações.
Do Rio de Janeiro, Flávia Vilela