Transcrição – Vídeo – 2018-1
Agora que você já fez a tarefa anterior, pode ouvir novamente o vídeo e acompanhar com a transcrição abaixo. Aproveite para prestar atenção na pronúncia e escrita das palavras e adicionar novas palavras a sua lista de vocabulário.
Transcrição
Em muitos países, os computadores são cada vez mais utilizados no processo eleitoral.
Se você vota em um município de mais de 200.000 eleitores, a partir de três de outubro, você vai entrar na era da informática.
A urna eletrônica entrou em cena em 1996, resultado do trabalho de um grupo criado exclusivamente para pensar nos mínimos detalhes o equipamento de votação.
Chegou o momento em que isso devia atingir o eleitor, ou seja, fazer com que o eleitor registrasse eletronicamente seu voto evitando qualquer fraude, qualquer substituição da sua vontade e, por consequência, também a totalização mais rápida do resultado, evitando a contagem manual dos votos.
Urnas que não conferiam com o número de eleitores.
E o TRE anulou as eleições de outubro de 94.
Depois da prisão de uma quadrilha que fraudava os votos.
A urna eletrônica veio com a missão de pôr fim às fraudes, mas também tornou o processo de votação e apuração mais simples e rápido. Quando a justiça eleitoral afirma que ela é segura e que ninguém consegue alterar o resultado de uma eleição, os testes comprovam. Até o dia da eleição a urna passa por muitas verificações. Os testes públicos de segurança são abertos, qualquer pessoa pode entrar e invadir o sistema, basta participar. Em 2016, o evento aconteceu em março, foram três dias intensos. Os especialistas em segurança quebraram a cabeça para colocar as estratégias em prática.
Somos o único país do mundo que faz isso, abrir os seus sistemas informatizados para que os hackers venham tentar testar os dispositivos de segurança e apontar as fragilidades para que a gente possa fazer os devidos ajustes.
Outra vantagem é que por este sistema, as fraudes se tornam praticamente impossíveis.
Foi a terceira edição do teste público de segurança e mais uma vez ninguém conseguiu alterar de fato o resultado de uma eleição. As fragilidades encontradas só serviram para aperfeiçoar ainda mais o sistema.
Além de abrir os programas, os códigos para eles analisarem tudo o que for necessário, ainda nós desativamos todos os lacres físicos até mesmo abrimos fisicamente a urna para que ele chegue até aquele ponto da memória e possa atuar a partir do seu plano de ataque, ou seja, são condições bastante facilitadas digamos assim, diferentes da realidade, para que o investigador tenha realmente profundidade no seu teste e objetividade.
A justiça eleitoral também investe em outros métodos de segurança como, por exemplo, a assinatura digital e lacração dos sistemas eleitorais integrantes de partidos, OAB e Ministério Público podem acompanhar tudo de perto.
A gente usa assinatura digital em praticamente tudo no sistema eleitoral brasileiro não só na urna eletrônica, como em todos os sistemas é muito muito muito seguro.
Tá, mas como é que eu posso ter certeza de que um hacker não pode invadir a urna?
Gente a urna eletrônica não tem acesso a internet, os hackers não conseguem invadir o sistema e nem alterar os votos registrados porque ela não é ligada a nenhuma rede. Assim que o processo de votação começa, os mesários têm uma tarefa muito importante, emitir a zerésima, esse documento comprova que não há nenhum voto registrado na urna, nenhum mesmo. Os eleitores só podem começar a votar depois que esse procedimento acontece.